sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Oláaaaaaaaaaaaaaaa!Nosso tema de hoje,é importante para todo estudante de Magia.Em Hogwarts,essa disciplina é lecionada para alunos de 1º e 2º ano!Vamos falar sobre:


A HISTÓRIA DA MAGIA

Um Mago é capaz de realizar prodígios. No mundo da magia é possível realizar coisas impossíveis pelas leis naturais, que limitam o resto das pessoas. No Livro da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago afirma que poderia se transportar de um lugar para outro. Crowley podia apontar sua varinha mágica e pronunciar algumas palavras mágicas para atear fogo numa lareira. Segundo testemunhos podia usar magia para se transformar em um cão, ou outro animal.

Por mais que nos encante ler a respeito das proezas desses magos, a maioria das pessoas no mundo moderno, não acredita em magia. Apreciamos as apresentações de mágicos nos teatros ou circos, que nos dão a experiência da magia, mas na verdade não esperamos que eles façam o impossível acontecer. Sabemos que tudo se trata de ilusão. E também não são muitos os que no mundo moderno acreditam como no passado, na idéia de que o mundo é controlado por seres sobrenaturais, cujo poder pode ser subjugado e usado por humanos a fim de alcançar seus objetivos.

Porém, ao longo de quase toda a história ocidental, as pessoas acreditaram de fato na magia e confiavam em forças invisíveis e sobrenaturais para exercer poder sobre os outros ou para controlar o mundo natural. As pessoas praticavam a magia para adquirir conhecimento, amor e riqueza, para curar doenças e prevenir-se contra perigos, para prejudicar ou enganar os inimigos, para ganhar guerras, para garantir o sucesso ou a produtividade e para conhecer o futuro. Os métodos mágicos compreendiam muitas das técnicas ensinadas em Ordens Mágickas Ancestrais, como feitiços, poções, encantamentos e divinacão, bem como rituais e cerimônias minuciosas, destinadas a invocar deuses, demônios e espíritos. A prática da magia ajuda as pessoas a aliviar suas tensões e aflições, pois nada melhor do que controlar o curso de suas vidas.

A ORIGEM DA MAGIA


A palavra magia deriva do nome dos altos sacerdotes da antiga Pérsia (o atual Irã), chamados magi. No século VI a.C., os magi eram conhecidos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes. Quando os magi se tornaram conhecidos nos mundos grego e romano, eram vistos como figuras extremamente misteriosas, senhores de segredos profundos e de poderes sobrenaturais. Ninguém sabia na verdade, exatamente que poderes eram esses (afinal, eram secretos!), mas durante um longo tempo qualquer coisa considerada sobrenatural era tida como criação dos magi e chamada de magia. De fato, o próprio Zoroastro foi muitas vezes chamado de: O inventor da magia.

É claro que, na verdade, nenhum indivíduo e nenhuma cultura ¡solada inventaram a magia. Os procedimentos mágicos transmitidos de geração em geração ao longo dos séculos, tiveram origem em muitas civilizações, inclusive nas dos antigos persas, babilônios, egípcios, hebreus, gregos e romanos. A tradição mágica evidentes, como hoje a conhecemos, deve muito à troca de idéias entre membros de diferentes culturas.

Esse contato ocorreu com freqüência cada vez maior após o século 111 a.C., quando o general grego Alexandre o Grande conquistou a Síria, a Babilônia, o Egito e a Pérsia e fundou a cidade de Alexandria, no Egito, destinada a ser o centro intelectual do mundo antigo.

MAGIA E RELIGIÃO

Em todas as sociedades antigas, a magia e a religião estavam interligadas. Acreditava-se que havia muitos deuses e espíritos secundários, bons ou maus, que controlavam a maioria das coisas da vida, eram responsáveis pelo sol e pela chuva, pela prosperidade e pela pobreza, pela doença e pela saúde. 0 propósito da magia era agradar ou controlar esses espíritos. Assim como a religião, a magia compreendia rituais e cerimônias que apelavam aos deuses. As pessoas acreditavam que os mágicos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado aos deuses. Só que, em vez de adorar essas divindades, os mágicos lhes pediam, ou até exigiam, favores.

Às vezes os magos apelavam aos deuses simplesmente para obter ajuda quando queriam lançar um feitiço ou proferir uma maldição. Mas muitas vezes também tentavam fazer essas divindades materializarem "em pessoa". Depois de cumprir uma cerimônia especial a fim de convocar ou invocar um espírito, um mágico da antiga Babilônia ou do Egito podia ordenar ao espírito que levasse embora a doença abatesse um inimigo ou garantisse alguma vitória política. Era costume ameaçar uma divindade menor com um castigo a ser aplicado por espíritos mais poderosos, caso as exigências do mágico não fossem satisfeitas. Em seguida, o mago dispensaria a divindade, enviando-a de volta para o mundo dos espíritos. Centenas de documentos da antiguidade confirmam que tentar recrutar espíritos era uma atividade comum, ainda que muitas vezes frustrante, na Grécia e na Roma antigas.

Quase todas as formas de magia antiga dependiam do conhecimento prévio dos nomes secretos dos deuses. Pensava-se que muitas divindades tinham dois conjuntos de nomes, os nomes comuns, que todos sabiam, e os nomes secretos, conhecidos apenas pelas pessoas que estudaram as artes mágicas. De certo modo, esses nomes secretos foram as primeiras palavras mágicas. Faladas ou escritas, julgava-se que elas tinham um grande poder, pois se acreditava que saber o nome verdadeiro de um deus tornava o mágico capaz de invocar todos os poderes que o deus representava. Os sacerdotes egípcios davam a suas divindades nomes compridos, complicados e muitas vezes impronunciáveis, para que forasteiros não pudessem aprendê-los com facilidade. Dizia-se que Moisés havia dividido as águas do mar Vermelho ao pronunciar o nome secreto de Deus, com setenta e duas sílabas, que só ele conhecia. E, segundo o escritor grego Plutarco, o nome da divindade guardiã de Roma foi mantido em segredo após a fundação da cidade e era proibido perguntar qualquer coisa a respeito dessa divindade - nem mesmo se era macho ou fêmea -, para que os inimigos de Roma não descobrissem esse nome e invocassem o deus para seus próprios fins.

À medida que as civilizações antigas foram entrando em contato umas com as outras, tornou-se cada vez mais comum que os mágicos de uma cultura "experimentassem" os nomes dos deuses de outras regiões. Alguns dos manuscritos mais antigos com registros de práticas mágicas, redigidos nos séculos III e IV, contêm listas compridas com os nomes dos deuses de muitas religiões, que poderiam ser inscritos em talismãs e amuletos, ou incorporados a feitiços e encantamentos. Um dos encantamentos mais famosos entre os magos gregos e egípcios do século III, supostamente tão poderoso que "o sol e a terra se curvam, humildes, quando o escutam; rios, mares, pântanos e fontes se congelam quando o escutam; pedras explodem quando o escutam", era c

ALTA MAGIA E BAIXA MAGIA

A magia antiga é muitas vezes dividida em duas categorias - "Alta Magia" e "Baixa Magia" - que podem ser diferenciadas, fundamentalmente, pelos objetivos de seus praticantes.

A Alta Magia, que tem muito em comum com a religião, é motivada pelo desejo de adquirir um tipo de sabedoria inacessível por meio da experiência comum. Quando os Altos Magos (entre os quais figuras notáveis como o filósofo e matemático grego Pitágoras) apelam a deuses e espíritos, têm os objetivos mais elevados. Esperam receber visões proféticas, tornar-se capazes de curar doenças, alcançar o conhecimento de si mesmos ou até se tornarem semelhantes aos deuses.

Muitos sistemas de Alta Magia também ensinam que todo ser humano é uma versão do universo em miniatura (Microcosmo) e continha dentro de si todos os elementos do mundo externo. Ao desenvolver seus poderes interiores de imaginação e de intuição, o Mago tornar-se capaz de provocar mudanças reais (e aparentemente sobrenaturais) no mundo, simplesmente concentrando suas emoções, sua vontade e seu desejo. Mas é importante que se saiba que adquirir os poderes prometidos pela "Alta Magia"

Muitas outras pessoas se dedicam à magia com objetivos mais imediatos e mais práticos. Querem trazer sorte, riqueza, fama, sucesso político, saúde e beleza. Desejam prejudicar inimigos e conseguir o amor, vencer no esporte, conhecer o futuro e resolver problemas práticos cotidianos. A busca desses objetivos é, em geral, conhecida como "Baixa Magia" - categoria que, popularmente, inclui também ler a sorte, preparar poções, lançar feitiços e usar encantamentos e amuletos. A partir do século IV a.C., centenas ou milhares de homens e mulheres tornaram-se feiticeiros e adivinhos profissionais, oferecendo magia em troca de um pagamento. Embora muitos deles tivessem reputação de fraudulentos, os registros históricos mostram que pessoas de todas as classes sociais consultavam e ainda consultam esses magos profissionais com regularidade, alguns publicamente, outros às escondidas.



A REPUTAÇÃO DA MAGIA



Em geral, a magia era mais temida do que admirada desde o mundo antigo até hoje. Mesmo quem nada sabe a respeito acredita que pode ser prejudicado ou influenciado pela magia de outra pessoa. Se um político se perde no meio de um discurso ou se alguém ficava doente sem mais nem menos, não é raro supor que a culpa é da maldição de um inimigo. A reputação sinistra da magia tomou impulso por causa de suas ligações com a bruxaria, na imaginação popular. A literatura grega e romana era repleta de descrições muito imaginativas, e muitas vezes apavorantes, de bruxas e de seus métodos desleais. Ericto, uma bruxa criada pelo escritor grego Luciano, do século II, usa partes do corpo humano em suas poções, enterra os seus inimigos ainda vivos e traz cadáveres putrefatos de volta à vida. Embora obviamente se trate de um personagem de ficção (aliás, um personagem inesquecível), Ericto, e outras bruxas como ela, exercem um impacto muito forte na imagem popular da magia e da bruxaria.

Embora a magia fosse popular entre o público que queria consultar adivinhos e comprar encantamentos e amuletos protetores, as pessoas em posições de poder desconfiavam de astrólogos que prediziam sua morte e de feiticeiros que podiam ser contratados por seus inimigos para prejudicá-los por meio de maldições. Em 81 a.C., o ditador romano Cornélio Sula decretou a pena de morte para "videntes, encantadores e aqueles que usassem a feitiçaria com propósitos malévolos, que invocassem demônios, desencadeassem as forças da natureza (ou) empregassem bonecos de cera com fins destrutivos". Uma série de leis do mesmo tipo foi instituída nos séculos seguintes, de tal forma que, no século IV d.C., todas as formas de magia e adivinhação foram decretadas ilegais no Império Romano. Ao mesmo tempo, a Igreja Cristã, que vinha ganhando poder rapidamente, fez um esforço concentrado para suprimir a magia, tida como concorrente da fé cristã. Decretou-se que todas as formas de magia eram ligadas aos demônios (e, portanto, ao Diabo) e foram proibidas pela lei da Igr

A Igreja e o Governo continuaram a trabalhar juntos contra a magia, ao longo da Idade Média. No entanto as crenças e os métodos mágicos, sobretudo quando ligados à medicina popular (curas mágicas), continuaram a ser transmitidos secretamente e tornaram-se parte do repertório dos "rezadores" ou magos de aldeia dos séculos posteriores (herbologia).

MAGIA NA LITERATURA MEDIEVAL

A partir de meados do século XII, a magia começou a ser apresentada de forma muito mais favorável, pelo menos por escritores de ficção. Primeiro na França e depois na Alemanha e Inglaterra, poetas criaram aventuras maravilhosas, passadas em épocas remotas e repletas de magia, com façanhas de cavaleiros valentes, lindas donzelas e reis heróicos. Esses relatos, hoje conhecidos como "romances medievais", diminuíam as associações negativas existentes entre a magia, os demônios e a bruxaria. A palavra "magia" era muitas vezes evitada e os autores, em seu lugar, usavam "maravilha", "assombro" e "encantamento". Os heróis possuíam espadas que lhes davam força sobre-humana, pratos que se enchiam de comida sozinhos, barcos e carruagens que não precisavam de cocheiro e anéis que tornavam seu usuário invulnerável ao fogo, ao afogamento e a outras catástrofes. Fadas e monstros da mitologia também apareciam com muita regularidade e muitas vezes era uma fada que dava ao herói exatamente aquilo de que ele precisava para concluir a sua missão. Poções, adivinhação astrológica, feitiços e ervas que curavam tinham também um papel de destaque nessas obras épicas. Embora a noção de "magia negra" ainda persistisse, com feiticeiros e bruxas malignos que surgiam de vez em quando, a maior parte desses relatos apresentava a magia de forma positiva e o público gostava tanto de sua leitura quanto nós, hoje em dia.

Magia NATURAL



A magia se tornou novamente respeitável nos séculos XV e XVI, devido à ascensão da "magia natural", que não supõe a ajuda de demônios nem de seres sobrenaturais. A magia natural, uma espécie de ciência na época, se baseava na crença de que tudo na natureza - gente, plantas, bichos, pedras e minerais - estava repleto de forças ocultas, chamadas de "virtudes ocultas". Os Magus Naturalis, hoje mais conhecidos como, Terapeutas Holísticos, acreditam, por exemplo, que as pedras preciosas contém o poder de curar doenças, afetar o estado de ânimo e até trazer sorte. As ervas tenham virtudes ocultas, capazes de promover a cura, e às vezes bastava suspendê-las acima do leito de um paciente. Até cores e números tem poderes ocultos. Além disso, todos os elementos da natureza estavam ligados entre si, por meios fascinantes, porém ocultos. Os magos naturais têm o desafio de descobrir essas forças e essas ligações e utilizá-las de forma positiva.

Mas não é nada simples ser um mago natural sério. É preciso pesquisar, estudar e observar cuidadosamente a natureza. Às vezes a "virtude oculta" de uma substância era revelada por sua aparência. Por exemplo, a erva scorpius (cujo nome deriva da sua semelhança com o escorpião) é tida como um remédio eficaz contra picadas de aranha. Acredita-se que plantas e animais com formatos semelhantes tinham propriedades similares. Porém o mais importante para dominar a magia natural é o estudo da astrologia, pois muitas relações e propriedades ocultas na natureza emanam diretamente dos planetas e das estrelas. A pedra preciosa esmeralda, o metal cobre e a cor verde, por exemplo, possui propriedades oriundas do planeta Vênus. Ciente disso, o Mago natural está apto a usar esses elementos em diversas combinações, na tentativa de afetar áreas da vida "regidas" por Vênus, como a saúde, a beleza e o amor. Usar o metal chumbo, a pedra ônix e a cor negra é um meio provável de produzir o efeito exatamente contrário, pois os três eram regidos por Saturno e ligados à morte e ao abatimento.

Além disso, o praticante precisa ter vastos conhecimentos de anatomia e herbologia, pois curar doenças é um objetivo importante na magia natural, e uma doença provocada por uma influência planetária pode ser curada por uma erva regida pelo mesmo planeta ou, em certos casos, pelo planeta oposto. 0 mago natural é um tipo de mago do mundo natural e um mestre das combinações - um Alquimista que mistura, combina e explora as propriedades ocultas da natureza de modo a alcançar resultados milagr

Enquanto nos séculos IX ou X uma pessoa respeitável na certa evitaria qualquer ligação com a magia, no Renascimento a magia natural era aceita como uma área de estudo adequada a intelectuais, médicos, sacerdotes e todos que tivessem um sentimento de curiosidade científica. Na E.I.E Caminhos da Tradição muitas matérias da magia natural - herbologia, astrologia, quiromancia, aritmancia e a preparação de horóscopos fazem parte do nosso currículo de estudos.

MAGIA RITUAL


A possibilidade de invocar espíritos nunca ficou inteiramente esquecida. Entre os séculos XV e XVIII surgiu em toda a Europa, e em vários idiomas, uma série sensacional de livros,, chamados "Grimoires" (inúmeros traduzidos por nós para a língua portuguesa). Em sua maioria, eram escritos de forma anônima ou atribuídos a fontes antigas, inclusive Moisés, Aristóteles, Noé, Alexandre o Grande e o famosíssimo Rei Mago bíblico Salomão. As vendas e a circulação eram secretas, no início, pois possuir e usar um livro desses era um crime grave. Essas obras ensinavam métodos que supostamente permitiam invocar espíritos e demônios de épocas antigas.

osos e benéficos.



Os grimoires prometem magia para todos os fins imagináveis: conseguir amor, riqueza, beleza, saúde, felicidade e fama. Derrotar, amaldiçoar ou matar inimigos. Ou ainda começar guerras, curar doentes, adoecer pessoas sãs, ficar invisível, encontrar tesouros, voar, predizer o futuro e abrir portas sem ter a chave. Não admira que essas promessas tenham tornado esses livros muito populares, sobretudo durante o século XVII, quando edições baratas de certos grimoires se tornaram amplamente acessíveis. Estudantes e sacerdotes, crentes devotados e gente apenas curiosa, todos seguiam as instruções para ver o que acontecia.

Como exigiam cerimônias e rituais complicados, os métodos ensinados pelos grimoires eram conhecidos como "magia ritual" ou "magia cerimonial". Em essência, a magia ritual seguia os mesmos passos utilizados, milhares de anos antes, para invocar deuses e espíritos. Primeiro, o mago traçava um grande círculo no chão, no qual inscrevia palavras mágicas, nomes sagrados e símbolos. Em seguida, se colocava dentro do círculo (que o protegia dos espíritos que ia invocar), pronunciava os encantamentos que fariam surgir o demônio e que garantiriam que seus desejos fossem atendidos. Depois, apresentava suas exigências e mandava o demônio embora. Pelo menos, era isso que se esperava.

Mas, antes que tudo isso pudesse ser posto à prova, haveria semanas, e até meses, de preparação. Segundo muitos Grimoires, todo o aparato usado na cerimônia - velas, perfumes, incenso, a espada usada para traçar o círculo mágico, a varinha mágica - têm de ser "virgens" ou sem uso, além de devidamente consagrados e exorcizados novo em folha. Também não se pode simplesmente comprar as coisas necessárias. Muitos objetos cerimoniais têm de ser moldadas pessoalmente pelo mago. A baqueta mágica tem de ser recém -entalhada, de um galho de aveleira cortado de uma árvore com um golpe de uma espada recém -fabricada. As tintas coloridas usadas para traçar desenhos nos talismãs mágicos têm de ser preparadas na hora e guardadas num tinteiro novo. Além disso, segundo A Chave de Salomão, a pluma usada para desenhar os talismãs tem de ser feita com a terceira pena da asa direita de um ganso. Cada etapa tem de ser cumprida segundo os princípios da astrologia, sob a influência dos planetas adequados, conforme as várias épocas do ano. O Mago também têm de se preparar espiritualmente para a cerimônia mediante uma dieta especial, jejum, banho ritual e outros procedimentos de purificação.

Sem a observância de detalhes, é claro, nada garante que algo irá acontecer durante a cerimônia. Na verdade, as instruções são tão minuciosas, quanto específicas e, em geral, bizarras, com o fito de tornar ao profano quase impossível executar tudo conforme vinha determinado. Não admira, portanto, que, apesar de repetidas súplicas, encantamentos e de toda a sinceridade, os espíritos costumassem não aparecer, exceto, na imaginação de certos praticantes e dos autores de grimoires. Mas fácil explicar os fracassos: com tantos detalhes complicados, em algum ponto, de alguma forma, tinha de se cometer um engano. Outras vezes mesmo que de forma invisível o magista despreparado, cria vórtices, abre portais inconscientemente, que podem lhe prejudicar muito seriamente.

A MAGIA NOS DIAS ATUAIS

A crença na magia entrou em declínio em meados do século XVII, quando as pessoas começaram a descobrir maneiras mais práticas e eficientes de enfrentar seus problemas. A química moderna permitiu a criação de novos medicamentos que substituíram os tratamentos criados segundo os princípios da herbologia, da astrologia e da magia natural. Com a ascensão do pensamento científico, as idéias sobre como o mundo funcionava passaram a ser testadas em experiências e o poder das palavras mágicas, feitiços e talismãs foi cada vez mais questionado.

Hoje, a idéia de conseguir poderes extraordinários por meio da invocação de espíritos desapareceu na maior parte do mundo moderno. Mas também é verdade que o mundo é hoje mais mágico do que nunca. Coisas julgadas impossíveis, como voar ou conversar com uma pessoa que está do outro lado do mundo, são fatos cotidianos. As aspirações da magia natural - descobrir e controlar as forças ocultas da natureza foram realizadas pela ciência moderna. E, embora os princípios da astrologia tenham sido invalidados, revelou-se, ironicamente, que todas as virtudes ocultas na natureza vieram, de fato, das estrelas, pois agora sabemos que todos os elementos do mundo natural, inclusive nós mesmos, tiveram origem na matéria oriunda da explosão de sóis. Assim como era para os antigos, o universo continua um lugar surpreendente, repleto de maravilhas, cheio de possibilidades impossíveis e de magia.

A magia teatral e literária é mais popular do que em qualquer outra época. Seja na forma literária, seja na forma teatral, a magia confirma a nossa intuição de que há uma "outra realidade". Embora a magia possa não fazer sentido para muitas mentes lógicas, faz muito sentido para as mentes criativas e intuitivas, que funcionam segundo um conjunto de regras distinto da mentalidade profana. O apelo da magia parece aparentemente não ter nada a ver com o fato de ela ser ou não "real". Mas ela é real! A magia pode advir da imaginação e ser originalmente alimentada por ela. Mas em determinado momento ela se torna real, palpável e assustadora para aqueles que estão despreparados para ela. Ela só na aparência é para todos, mas singularmente é para poucos. Acreditamos que será sempre assim!




terça-feira, 4 de novembro de 2008

Oi,pessoal,hoje eu preparei pra vocês um tema beeeeeeeem Sonserino!Vou falar sobre poções mágicas.Aqui em Hogwarts,o professor Severo Snape nos ensina preparar poções muito legais,mas que existem apenas no mundo mágico de Harry Potter.Mas bruxo que se presa sabe preparar poções mágicas,infalíveis para o amor e para curar doenças!Vamos lá, então?



Poções Mágicas

Uma poção (do latim potionis) é um remédio medicinal ao qual geralmente se atribui propriedades mágicas (feitiçaria, etc). A busca por poções era uma das práticas da antiga alquimia.
Nas lendas, uma poção é preparada para ajudar ou enfeitiçar pessoas. São conhecidas várias versões de "poção do amor" da ficção ou da mitologia, pela qual uma pessoa sob seus efeitos se apaixonaria por outra, com referências clássicas como nos contos de
Tristão e Isolda, aludido por Richard Wagner em sua ópera homônima; há também as "poções do sono", os elixires (como nas histórias de C.S. Lewis da série "The Lion, the Witch, and the Wardrobe"). Em Harry Potter, Severus Snape é conhecida como o "Mestre das Poções" ("Potions Master"). Ele é um dos personagens principais dos livros da série.
Na literatura clássica, em O médico e o monstro (no original "The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde"), Henry Jekyll prepara uma poção para transformá-lo no seu monstruoso alterego. Em cena de Macbeth, há um caldeirão onde as bruxas preparariam poções malignas.
Nos quadrinhos,
Asterix bebe uma poção mágica que lhe dá a força de muitos guerreiros. Nos jogos eletrônicos, no popular Final Fantasy há itens chamados de Poção (conhecida no Japão pelo nome de "Square Enix").
Durante o século XIX era comum charlatões venderem poções com promessas de que a tudo curavam, personagem que pode ser visto com frequência em filmes de
faroeste
A imagem das bruxas sempre esteve ligada ao caldeirão e ás poções mágicas. As bruxas dominavam e dominam o conhecimento das ervas e com esse conhecimento aliviavam quem a elas recorria, seja a nível de saúde, seja a nível amoroso (com as famosas poções de amor).
As poções eram muito utilizadas para curar doenças, e assim grande parte dos remédios que temos hoje provieram das poções de antigamente e dos saberes dessas grandes mulheres e homens, muitas das vezes mal compreendidos, pois muito procurados na hora da aflição, mas logo denunciados quando dispensáveis.
A palavra poção vem do latim “potare”, que significa beber. Assim um simples chá também pode ser considerado uma poção.
No dicionário Aurélio, o termo “poção” é definido com “hidrólio que contém medicamento dissolvido ou em suspensão, e administrada por via oral; qualquer bebida”.

Saiba mais sobre poções magicas. Leia:



Poções com vinho


O vinho usado em plantas medicinais, em maceração, deve ser puro, de boa procedência (sem açúcar) podendo ser tinto ou branco conforme a finalidade.
Em geral o tinto tem funções adstringentes, tónicas reconstituintes e o branco funções diuréticas, digestivas.
Os vinhos devam ser conservados em frascos bem fechados de preferência de cor escura. A dose normalmente é um cálice de licor (recomenda-se antes de usar queimar o álcool do vinho).

Vinho estimulante quentão:
Ferva o vinho tinto e quando estiver fervendo acenda um fósforo e queime o álcool, acrescente casca de laranja, cravo e canela a gosto. Sirva quente.
Vinho para fraqueza geral:
Colocar um punhado de alecrim e outro tanto de sálvia em um litro de vinho tinto, adicione 1/2 xic. de mel e deixe em infusão por 8 dias ou ferva em banho-maria 20 minutos. Tome um pequeno cálice antes das refeições.
Vinho para anemia e doença infecciosa:
Em 1 litro de vinho tinto junte 2 xic. de açúcar, 1 limão, 1 noz-moscada, 12 cravos e 3 raízes de picão preto. Ponha para ferver por 20 minutos, retire do fogo e adicione 5 colheres de mel. Tome 5 ou 6 colheres ao dia antes das refeições.
Vinho digestivo e estimulante:
Coloque num litro de vinho tinto ou branco, 20 á 30 gr. de sálvia e deixe em infusão por 8 dias. É bom tomar um copinho depois do almoço e do jantar.
Vinho digestivo, diurético e contra febre:
Pegue um litro de vinho branco e junte um punhado de raiz de Jurubeba picada, deixe em infusão por 10 dias. Pode-se adicionar um pedacinho de casca de laranja, cravo e canela. Recomendado tomar um copinho após as refeições.
Vinho depurativo para fígado e diabetes
Corte a raiz da bardama e coloque um punhado em 1 litro de vinho branco. Deixe descansar por 10 dias, tomar 1 copinho após as refeições.
Vinho p/cólicas e distúrbios menstruais:
Coloque num 1 litro de vinho branco 1 punhado de folhas secas de melissa. Deixe curtir por 10 dias. Tomar 1 copinho após as refeições.
Vinho tônico p/colesterol, rins e fígado:
Coloque 2 punhados de folhas picadas de alcachofra num 1 litro de vinho. Deixe curtir por 10 dias. Recomenda-se tomar 1 copinho após as refeições.
Vinho para insónia, stress, menopausa:
Num 1 litro de vinho branco coloque 2 colheres de flores de camomila. Deixe em repouso por 10 dias. Tome um copinho entre as refeições
Vinho para esgotamento físico e mental:
Em dois litros de vinho tinto junte vinte pés de tiririca com a raiz, uma beterraba grande, um punhado de pregos velhos (bem lavados), um punhado de funcho, um punhado de flor de coqueiro, três raízes de guanxuma, três raízes de picão preto três xícaras de açúcar mascavo (ou cristal), cravo, canela e noz-moscada a gosto. Deixar 8 dias em repouso. Recomenda-se tomar 3 colheres antes das refeições.
Vinho contra doenças infecciosas:
Num litro de vinho tinto colocar um punhado de flor de coqueiro, um punhado de pregos velhos (bem lavados), 5 raízes de picão preto e 5 de raízes de guanxuma, um punhado de funcho, 2 xícaras de açúcar, cravo e canela a gosto. Ferver tudo por 20 minutos. Dose: 4 a 5 colheres por dia antes das refeições.
Vinho desintoxicante do fígado
Em um 1 litro de vinho branco coloque dois punhados de folhas e flores de losna e deixe descansando por 10 dias. Recomenda-se tomar um copinho após as refeições.


POÇÕES DE AMOR

POÇÃO DE AMOR – I:

INGREDIENTES:
- Uma garrafa de vinho de boa qualidade,
- 8 sementes de cardamono (tempero usado na culinária oriental).
- 1 almofariz.
PREPARAÇÃO:
Triture as sementes num pequeno pilão de madeira, até ficarem em pó. Depois abra a garrafa e coloque o pó dentro da mesma e tape imediatamente. Deixe a garrafa ao relento por uma noite e retire-a antes do sol nascer. Guarde-a num lugar onde ninguém veja ou toque e, quando surgir uma oportunidade, ofereça um cálice desta poção à pessoa que você quer conquistar. Caso ela não possa consumir bebidas alcoólicas, substitua o vinho por sumo de uva.


POÇÃO DE AMOR – II:

Poção para você ficar irresistivel.
INGREDIENTES:
- 2 chávenas de chá de água.
- 1 chávena de pétalas de rosa de jardim;
- 2 colheres de sopa de mel;
- 1 pauzinho de canela.

PREPARAÇÃO.
Ferva a água e coloque as pétalas, o mel e a canela e tape para abafar. Coe e beba ainda quente.


sábado, 1 de novembro de 2008

Olaaaaaaaaaa,pessoal!Hoje o assunto está pra lá de especial:o Halloween foi ontem,mas como a Pansy anda um pouquinho ocupada com a montanha de dever de casa que o professor Snape passa para nós sonserinos,não deu para postar ontem no blog!Por essa razão,ficou para hoje o tema Halloween!
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)


A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.


Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo


A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Espanha
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

Alguns significados simbólicos

A abóbora

simboliza a fertilidade e a sabedoria

a vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

O Caldeirão

fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

A vassoura:

simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.

As moedas:

devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

Os bilhetes

-com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.

-A aranha

- simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.



Morcego

- simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.


O Sapo

- está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.


Gato Preto

- símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

Cores:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto 

Roxo: - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
or da magia ritualística.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Oi,pessoal,hoje eu preparei pra vocês um tema que tem tudo a ver com as histórias de Harry Potter.Vou falar sobre Herbologia!!!Não são apenas os alunos de Hogwarts que estudam Herbologia,qualquer estudante de Magia,pode ter acesso à essa "disciplina".
Eu, como umape
a aluna da Sonserina,tenho preferência pelo estudo de Poções,acho bem mais interessante, essa matéria que o professor Snape leciona aqui em Hogwarts.Mas eu vou deixar para falar de poções semana que vem,hoje é dia da Pansy agradar os Lufanos,e escrever aqui no blog sobre a "disciplina" predileta deles:

Herbologia
Há milhares de anos atrás que os nossos antepassados descobriram o poder curativo da natureza e das plantas.
Os homens primitivos aprenderam a utilizar e a maximizar o uso da natureza, tirando proveito das suas plantas, ervas, sementes, resinas e madeiras.

A natureza era assim utilizada no seu quotidiano, na construção de abrigos, como fonte de alimento para os homens e gado, como remédios para feridas e enfermidades, como peças de vestuário para cobrir o corpo, como adorno, como utensílios e ferramentas, etc.

E tanto as plantas como as ervas medicinais, eram ainda largamente utilizadas nos rituais de dança, na fumigação dos primeiros templos e de forma a limpar e energizar o corpo de energias e entidades.

De acordo com recentes dados arqueológicos, o uso da natureza para fins medicinais e como suplemento á vida remonta há pelo menos 60.000 anos. Dai que se entenda que o uso das plantas pode ser enquadrado em fases e referido da seguinte forma:
Há 60.000 o homem de Neandertal era enterrado com ervas medicinais ao lado do seu corpo;
Há 5000 anos, os antigos egípcios foram os primeiros humanos a recomendarem o uso de "muir", de "propolis" de de mel, para fins terapêuticos. (Estes produtos naturais eram muito usados nos tratamentos de beleza e no tratamento de infecções de pele).
E quando os faraós eram sepultados, as suas múmias eram previamente lavadas, preservadas e purificadas com o recurso a ervas medicinais e aos fumos destas.
Por volta do ano 1500 A.C, os antigos egípcios começaram a registar o seu conhecimento a respeito das plantas e das ervas medicinais em papiros.
E em 2700 A.C, os chineses começaram a fazer uso do ginseng e da cânfora para fins medicinais (esta informação encontra-se descrita no famoso livro de "Pen Tsao" (da dinastia Shen-Nung).
Este livro é considerado por muitos arqueólogos, como a primeira compilação escrita que se conhece de plantas e de ervas medicinais.
No ano 700 A.C, os Incas, os Maias e os Aztecas utilizavam a folha da coca e da salsaparrilha para fins medicinais.
E muitas das antigas culturas e povos da América latina e da América do norte, utilizavam plantas indígenas, de modo a tratarem os seus problemas de saúde e nas suas cerimonias religiosas. Estas eram ainda muito utilizadas como oferendas aos deuses, e de modo a honrarem os seus templos.
Dai que se possa adiantar, que tanto a América Latina como o Antigo Egipto, a China, a Grécia, a Pérsia, o Tibete e a Índia ( tratamentos naturais Ayurveda), já se faziam misturas de ervas e de plantas medicinais para fins terapêuticos.

Deste modo, o conhecimento sobre as plantas e as ervas medicinais, é algo que faz parte da historia humana, sendo comum a muitas culturas e povos mundiais.

O que é o Herbologia?
A Herbologia pode ser definida, como sendo uma prática milenar que recorre ao uso das plantas e das ervas medicinais para fins terapêuticos.
Estas são também usadas como alimentos (na nossa nutrição diária), e como forma de prevenção contra certas enfermidades.
E crê-se actualmente, que cerca de um quarto das "drogas sintéticas" recomendadas pelos médicos na medicina convencional, derivam directamente de plantas e da natureza, como por ex: a aspirina deriva da casca do Salgueiro (Salix spp.), a digitalis do trevo (Digitalis purpurea), a vinblastine da pervinca do Madagascar (Vinca rosea) etc.

Classificação das Ervas de Acordo com Suas Propriedades

As ervas são:

Adstringentes- quando contraem os tecidos, combatendo diversas moléstias inflamatórias.
Antisépticas - quando são desinfetantes.
Aperientes - quando abrem o apetite.
Béquicas - quando combatem a tosse.
Calmantes ou sedativas - quando exercem função calmante sobre o sistema nervoso.
Carminativas - quando combatem as flatulências.
Depurativas - quando purificam o sangue e limpam os humores.
Desobstruentes - quando combatem as obstruções.
Diuréticas - quando aumentam a urina
Emenagoga - quando provocam ou restabelecem a menstruação.
Eméticas - quando provocam vômitos.
Emolientes - quando, em qualquer parte do corpo, abrandam o tecido endurecido por abscessos, úlceras, inflamações,contusões, etc.
Estimulantes - quando aumentam as energias das funções vitais, exercendo ação vivificante sobre os órgãos e normalizando seu funcionamento.
Estomacais - quando agem diretamente no estomago.
Esurinas - quando excitam a fome.
Expectorantes - quando exercem ação especial sobre as vias respiratórias.
Febrífugas - quando combatem as febres.
Hemostáticas - quando combatem as hemorragias.
Purgativas, laxativas, catárticas, drásticas - quando provocam ou aceleram evacuações.
Resolutivas - quando fazem cessar inflamações.
Sudoríficas ou diaforéticas - quando provocam a transpiração.
Tônicas - quando fortificam o organismo, combatendo debilidades em geral.
Vermífugas ou antelmínticas - quando combatem lombrigas.
Vulnerárias - quando são próprias para curas feridas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O assunto de hoje,está muito legal,gente!Hoje eu vou falar sobre a Magia em geral.
E vocês irão conhecer,a maneira como ela está dividida,suas leis e seus ramos!

Leis da Magia

A Magia, não diferentemente da Física ou da Química, opera de acordo com certas leis. Estas leis, assim como aquelas das ciências, existem de verdade na cabeça daqueles que as usam. Entretanto, a análise da realidade em categorias artificiais é útil em certos níveis de investigação.
É bom ter em mente, todavia, que estas categorias refletem mais o conteúdo da mente humana do que qualquer "realidade" que possa estar fora de nós.
Em relação à análise que se segue, nós estamos em débito ao livro Real Magic de P.E.I Bonewits. O senhor Bonewits, incidentalmente, tem o primeiro diploma de Bacharel em magia alguma vez outorgado. Ele, para a decepção de algumas pessoas da faculdade da Universidade da Califórnia, foi outorgado com este título em junho de 1970.
Causa e Efeito
Qualquer coisa feita EXATAMENTE sobre as mesmas condições irá sempre estar associada com exatamente os mesmos resultados. Esta lei é admitida como correta nas ciências e na vida cotidiana. Todo o conceito de causa é agora um solo instável, graças aos desenvolvimentos no campo da física quântica. Mas para fins práticos, na magia assim como na nossa vida cotidiana, nós ignoramos a causalidade do nosso próprio perigo. Nós devemos assumir, pelo menos ao lidar com coisas do tamanho de seres humanos, que efeitos são resultados de causas. Mesmo no constantemente fluido e mutável reino astral nós encontramos a lei da causa e efeito em uma operação completa.

Conhecimento


Esta lei nos diz que "a compreensão traz o controle", que o quanto mais você conhecer, mais poderoso você será. Se você souber tudo sobre alguma coisa, você terá controle total sobre ela. "Conhecimento é poder."

Auto-Conhecimento


Esta é uma sub-lei da lei anterior e a sucede. Se você conhece a si mesmo, você controla a si mesmo. O quanto mais você souber sobre si mesmo, melhor você se controlará.

Nomes


Esta lei está relacionada com a Lei do Conhecimento e com a Lei da Associação. Ela afirma que se alguém conhece o nome completo de um fenômeno ou entidade, essa pessoa tem total controle sobre ela. Esta é uma das razões pelas quais as Religiões de Mistério (incluindo o Cristianismo) conferiam um novo nome ao neófito. Seu novo nome era então o seu nome verdadeiro, mas era conhecido apenas pelos membros do mistério. A Lei dos Nomes também se relaciona com a Lei da Personificação. que será explicada mais adiante. Duas premissas por trás desta lei são: (1) Nomes são definições. Isto é mais óbvio em línguas mais simples, mas é tão verdadeiro em relação ao inglês (e ao português) quanto em relação a qualquer outra língua. Às vezes, a definição está escondida na origem da palavra, como é freqüentemente o caso daqueles derivados do latim ou do grego, mas está lá. (2) Os nomes são artifícios mnemônicos que despertam um conjunto de associações. (Veja a Lei da Associação).

Palavras de Poder


Esta é uma sub-lei da Lei dos Nomes. Ela afirma que certas palavras despertam mudanças nas realidades internas e externas da pessoa que as pronuncia. Muitas dessas palavras são corrupções de nomes de Deuses antigos. Palavras como "Abraxas", "Osorronnophris", "Abracadabra" são exemplos disso. Elas não têm nenhum significado para nós hoje, mas SEU PODER RESIDE NO PRÓPRIO SOM DAS PALAVRAS.

Associação


Se duas coisas têm algo em comum (qualquer coisa!), este algo pode ser usado para controlar a ambas. A teoria de Bell da mecânica física indica que qualquer partícula no Universo afeta qualquer outra. As duas sub-leis seguintes, que os antropólogos acreditam ser a base da magia primitiva, são mais úteis na prática. Estas são as Leis da Similaridade e do Contágio.

Similaridade


Muitas pessoas já ouviram falar em magia simpática, a qual é baseada neste princípio. Efeitos lembram causas. Para fazer algo voar, ponha penas nela e faça barulhos de trinados e gorjeios. Agite-o no ar. Este exemplo não é totalmente absurdo e serve para ilustrar o princípio. Muito da magia de povos "primitivos" é desta natureza. Por exemplo, a chuva é causada através (entre outras ações) de espargir água no solo (ou lavando o seu carro – um princípio moderno do mesmo princípio!).

Contágio


Este é o princípio por trás dos bonecos vodus e da magia "primitiva". Está diretamente relacionado ao teorema de Bell e afirma coisas que estiveram uma vez em contato continuam a influenciar uma à outra depois delas terem sido separadas. Isto relaciona-se mais com a nossa consciência do que com as coisas como elas são no mundo físico, mas definir as duas coisas é mais difícil do que parece superficialmente. Pensamento, sentimento e memória são funções de associação do cérebro humano. Novos dados estão relacionados com conhecimentos existentes e os padrões são estabelecidos elementos particulares correlatos de conhecimento. O padrão completo, que inclui a personalidade" e a "visão de mundo" é o META-PADRÃO disto tudo. Este meta-padrão nós podemos considerar como sendo feito de memórias, imagens de fantasias, crenças, valores, técnicas, regras de comportamento, atitudes etc. que fazem a individualidade da pessoa.

Identificação


Esta lei se relaciona com aquelas do Conhecimento, da Associação e da Personificação. Ela afirma que pela completa associação entre o meta-padrão e aquele de outra entidade, você TORNAR-SE aquela entidade. Você pode então examinar o seu próprio meta-padrão do ponto de vista daquela entidade. Na identificação completa, a pessoa "se torna" aquela entidade. Toda idéia de distinção esvaece e você é empossado com todos os atributos daquela entidade porque você É ela. o perigo aqui é o de que muitos se perdem em sua nova identidade ao passo que o meta-padrão mais forte submerge o mais fraco. Treinamento apropriado, prática e orientação irão diminuir o perigo.

Síntese


Duas idéias opostas serão solucionadas por uma terceira que é mais válida do que as duas primeiras. Este princípio permite que você acredite em duas idéias aparentemente contraditórias (como, por exemplo, "elétrons são partículas" e "elétrons são ondas.") ao mesmo tempo. A realidade é como ela é, não como nós a concebemos (ou mesmo como nós a percebemos). A dualidade onda-partícula da física é um exemplo. Os físicos ficavam confusos ao observar em seus experimentos aquele comportamento da luz (dependendo do experimento), que às vezes era o de uma onda e às vezes o de uma partícula. Luz atingindo uma superfície de cobre, dizem, liberta os elétrons da superfície. Este fenômeno, quando examinado de perto, demonstra que a luz é feita de partículas (agora chamadas de fótons), os quais transmitem energias aos elétrons, permitindo que eles escapem. Entretanto, outro experimento, no qual nós direcionamos um raio de luz em alguns furos, "prova" que a luz é da natureza das ondas. Se nós direcionarmos um raio de luz em um arranjo de furos.
Como a Magia se divide

Dois tipos de magia são discriminados pelos estudiosos de todas as épocas: a Alta Magia e a Baixa Magia. Jamais devem ser confundidas com magia negra ou magia branca, que se tratam de tipos de magia arbitrariamente designados como tal pela idiossincrasia da moral de quem as trata assim.

A Baixa Magia seria a magia de cunho terrestre, geralmente pagã (na acepção etimológica original da palavra: "do campo" e não como posteriormente adotada "não cristão") é baseada no desregramento dos sentidos. É baseada na carne, na terra, no suor, no sangue. É o tipo de ritual praticado pelas tribos ditas "primitivas" e pelos cultos afro-americanos em geral.

A Alta Magia seria a magia do controle, a magia do domínio da realidade pelo homem. É um tipo de magia intelectualizada e fria, baseada no "puro espírito", ou melhor, na separação platônica da carne e do espírito. O Mago escraviza entidades, ordena coisas, e para tal tem que ser controlado tanto por dentro quanto por fora. O Mago Cerimonial (de Alta Magia) é um sujeito que pratica a abstinência dos prazeres corporais, pois só pode dominar o macrocosmo se seu microcosmo estiver dominado. A missa é um exemplo de ritual de Alta Magia, no sentido de que o padre prega, faz sermão, amedronta, os outros participantes do ritual. Eles comem a carne e bebem o sangue de cristo (resquício pagão) e recebem o Espírito Santo. Tudo muito frio e ordenado, baseado no dogma de um livro. (A missa já foi ainda mais cerimonial e cheia de etiqueta, mas um concílio resolveu popularizar o ritual, trocando o latim e o padre de costas pela conversa franca e ameaçadora de um padre regendo pessoas). Na verdade a maioria dos magos cerimoniais eram padres ou abades. Eliphas Levi é o maior exemplo.
Existe um sistema, um dogma, comum entre ocultistas modernos, que prega a sucessão éonica. Éons seriam períodos de tempo regidos por uma divindade ou característica dominante. Assim, períodos de tempo grandes, mais ou menos 2000 anos, recebem um rótulo, uma divindade, um signo zodiacal, uma característica política, social e uma característica religiosa dominante. Não vou aqui discutir a propriedade do sistema, pois de certa forma ele pode ser entendido de diversas formas e em alguns casos fica evidente. Acredita-se que o presente éon começou neste século ou está por começar, e as características desse Novo éon ainda são enevoadas. O que pretendo aqui é associar os "estilos" de magias com seus respectivos éons, e delinear o que pode ser o novo tipo, o que pode ser a magia da "Nova Era".
O primeiro éon (da época histórica) seria o da Deusa, como geralmente a iconografia é egípcia (a idéia de "Aeons" seria originalmente egípcia), Ísis ou Nut ficam como regentes desse período. Geralmente se atribui uma organização social matriarcal a este período, mas esta idéia é historicamente incorreta. A organização era tribal ou em clãs, em geral patriarcais mesmo. (Algumas sociedades já tinham até um estado semelhante ao moderno, mas baseado em dinastias, como o Egito. Na verdade o Egito e o Oriente Médio nos deram a religião e a organização social do próximo éon, o de Osíris, e mesmo hoje existem tribos que vivem no éon de Ísis, os compartimentos não são estanques.) Os homens que viviam em meio a natureza abundante ainda não tinham desenvolvido agricultura, simplesmente colhiam as dádivas da Deusa. Politeísmo, amor filial, culto da terra, etc, como valores essenciais. Não se conhece muito a respeito das culturas verdadeiramente do éon de Ísis simplesmente porque elas não dominavam a escrita.
O segundo éon se atribuiu ao deus Osíris. E é basicamente o que conhecemos por cristianismo, feudalismo, patriarcado, exploração indômita da terra, organização rígida, medo como método de coerção social, "progresso" científico, absolutismo, etc.
Neste século ocorreu uma mudança mais brusca do que nos outros éons. O mundo está mais unificado e age mais em conjunto, apesar das diferenças. Todo o progresso científico gerou uma revolução a nível psicológico-antropológico muito maior do que nós, que só conhecemos isto, podemos notar. Crianças só conhecem leite de caixinha, e só viram vacas pela TV. A família se dissolveu, os núcleos familiares são cada vez menores. As pessoas jovens são essencialmente não religiosas e adogmáticas. Isso é visto como catástrofe por muitos. Na verdade qualquer transformação é dolorosa, mas não podemos ser pupas para sempre.
Não é possível, hoje em dia, ser sincero com relação a rituais sazonais, de colheita, etc . O homem moderno não depende mais da capina, ele compra no supermercado. Ele devia fazer rituais quando os preços subissem, e não quando a estiagem chegasse, se fosse o caso. O movimento neopagão cresce a cada dia, mas está fadado ao anacronismo, nós perdemos o contato com a terra. Faz mais sentido ir a um show de rock do que girar em volta de uma fogueira pedindo para que não falte milho.
O individualismo não permite mais religiões de massa. A religião do futuro ou é a ausência de religião ou uma religião individualizada. As pessoas não precisam mais serem aceitas em seu grupo social para sobreviverem, como antigamente. As pessoas não dependem mais dos filhos para comerem, portanto não precisam de muitos filhos. Controlamos nossa fertilidade. Isso é um marco pouco percebido. A TV foi a última e grandiosa manifestação do éon passado, com sua pregação par a as massas. Em pouco tempo, via Internet, ninguém vai assistir a mesma novela que o vizinho, a diversificação vai ser tamanha que vai ser impossível passar uma mensagem coerente no sentido de um conspiratório e paranóico domínio das massas.
Enquanto a Baixa Magia ressurge em alguns movimentos, como num canto do cisne, a Alta Magia morre. Ninguém mais agüenta uma ladainha fora da realidade como a que acontece nas Igrejas, ninguém agüenta aprender hebraico e grego para chamar espíritos, estudar cabala, e ficar fazendo pose de sério dentro de um círculo. As pessoas estão cínicas e irreverentes demais para isto. Se sentiriam ridículas fazendo isso.
O futuro da magia está na física quântica e na realidade virtual. A catarse das raves prova que o homem não deixou o corpo para trás, como se esperava no éon passado. Informação é o poder do Mago moderno, que não trabalha nem com a pena tampouco com a espada, trabalha com o teclado, à velocidade da luz. O mago não trabalha na inocência ou na ordem, trabalha no Caos. E que fique entendido que isso não é evolução, progresso, melhoria. É transformação, como da pupa para borboleta ou de ser vivo para cadáver putrefato.